As minhas primeiras cerâmicas

terça-feira, 8 de abril de 2008

Elefante

Cores transparentes alternam com vidrados mais opacos, mas sempre expressivos.

Pedro Balsa, 5 anos

A pintura dos azulejos se faz sobre uma primeira camada de vidro branco.

Madalena, 3 anos

A técnica da faiança torna ainda mais expressivas as pinceladas e as misturas de cores.

Afonso, 4 anos

As diversas concentrações de óxidos misturadas com água são um desafio estimulante para os jovens pintores

Margarida, 8 anos

Os desenhos preparatórios são um importante auxílio para a pintura cerâmica.

Mia Shore, 8 anos

Argilas com a incorporação de chamote ajudam a criar textura e aumentam a consistência da pasta cerâmica para o trabalho de pequenas esculturas.

Galinhas

Após a pintura, pode-se corrigir pequenos detalhes, raspando os excessos de tinta.

DA IDEIA À EXPOSIÇÃO

A exposição “As Minhas Primeiras Cerâmicas”, patente ao público entre os dias 20 de Março a 4 de Maio no Celeiro Comum – Centro de Artes Tradicionais, constitui uma mostra dos trabalhos das crianças que frequentaram os cursos promovidos pelo Ateliê de Cerâmica das Oficinas de Comunicação, da autoria de São Zagalo, nos dois últimos anos.

Em si mesmo, o evento é uma decorrência lógica de um processo de aprendizagem que incluiu a pesquisa e ensaio de materiais, a realização de desenhos preparatórios, más e boas experiências com os vidros, as pastas cerâmicas e o processo de cozedura. É a interiorização pelas crianças que a actividade cerâmica, como qualquer outra práctica artística, pressupõem um processo de trabalho com diversas fases passíveis de uma aprendizagem, de uma experimentação e uma realização rigorosa o ponto fundamental da exposição.

Por outro lado, as actividades pedagógicas que têm sido progressivamente implementadas no espaço do Celeiro Comum são uma das vertentes principais do programa do Centro de Artes Tradicionais e desenvolvem-se num leque que inclui além de exposições, visitas guiadas, jogos e conversas com artesãos do Distrito de Évora.